domingo, 6 de setembro de 2015

M-A-R-I-O-N-E-T-E

Maria Onete tão frágil
não sabia sonhar
sua vida era sempre
para-lá e para-cá.

Os outros mandavam
M-A-R-I-O-N-E-T-E fazia
e vontade própria...
para ela, não existia.

Maria Onete, Vulnerável
não pensava, não queria
sua vida bem confusa
nem sabia o que sentia.

__-Bárbara Melo
__- Art by Omber Monson



Eus, em mim

Eu e meus eus de mim...
...sempre assim...!
...confusão sem fim...!

-__Bárbara Melo
-__Art by James Watson



Tome estes versos

Tome os versos meus,
aqueles que o agradar.
Sinta os como seus,
são seus e do mundo.
Faça os sua esperança,
por amor são puros.

Tem a pureza de minh'alma,
que o ama sem pudor.
Sem remorso, nem dor,
jamais nocivo! Apenas puro!

Tome então meus versos,
tome os como se fossem seus.
São estradas para os sonhos,
os sonhos que são seus.
Sem pudor, sem remorsos,
leve os de mim, são seus...

__- Bárbara Melo
__-Imagem Jover



Borboletear

Com destreza, e plena certeza do que fazia.
Ela ia divertindo-se no jogo das palavras.
Palavras para ela, eram lindas borboletas.
Então, ela borboleteava...
Rabiscava, com firmeza as palavras,
que lindamente borboleteavam.
Borboleteavam em círculos,
indo também para a direita,
e depois para a esquerda.
Em diversas cores e formas,
ela, e as borboletas...
borboleteavam...

__-B. Melo
__-Art by Artbook



Minha poesia

Minha poesia transcende d'alma,
violenta, rasga-me o peito,
revoluciona meus sentimentos.

Em sorrateiros e insanos versos
escapa-me por entre os dedos,
hora sofríveis, hora serenos.
(...)

__-Bárbara Melo
__-Art by Artbook