segunda-feira, 5 de agosto de 2013

É assim...

É sempre assim, toda noite;
ela chega de mansinho.
Me invade o caminho,
aloja-se doendo o peito.
Uma dor indescritível,
um terrível pesadelo.

Tempestade violenta,
é isto que há em mim.
Nuvem escura e cinzenta.
aqui dentro de mim.

Livro-me com o cansaço,
o sono que há em mim.
Levando-me os sentidos,
devolve-me a paz enfim.
Em sonhos te esqueço,
vou livrando-me assim.
(...)
__-Bárbara Melo


















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