Rasgue este véu de mentiras
De palavras infames e solúveis
Jogue as todas no mar de lama
Como jogaste nosso pobre amor.
Deixe-me os resquícios de ego
Alimento do meu amor próprio
Deixe-me na minha própria paz
Na paz da minha própria companhia.
Agora vá com suas palavras tolas
Palavras frágeis e volúveis
Vá e leve com você agora
Estas palavras sem nenhum valor.
Deixe-me livre de suas mentiras
Livre-me das malditas inverdades
Afaste-se de vez de mim...!
Deixe limpo o meu oxigênio, meu ar.
Vá mesmo que sangre... mas vá
Mesmo que sangre até a morte, vá
Vá, e deixe-me com minha sanidade
Deixe-me viva, com minhas verdades.
-__Bárbara Melo
-__Artbook
Nenhum comentário:
Postar um comentário